sexta-feira, 31 de julho de 2015

Apanhado a 243 km/hora entre Almada e o Fogueteiro

Um dos seis automobilistas identificados pela GNR tinha carta de condução apenas há cerca de um ano.

Alguns carros usados no street racing chegam a atingir perto de 300 km/hora 

O destacamento de trânsito de Setúbal da GNR apanhou esta sexta-feira de madrugada seis condutores a fazer corridas em excesso de velocidade entre Almada e o Fogueteiro, na A2.
Num troço em que a velocidade máxima permitida é de 120 km/hora, um dos automobilistas conseguiu duplicar esse limite: segundo os radares, seguia a 243 km/hora. Arrisca-se a uma multa entre os 500 e os 2500 euros, uma vez que se trata de uma infracção que, além de ser muito grave, excede em mais de 60 km/hora o limite de velocidade – além de poder vir a ficar sem carta de condução durante algum tempo.
Outro condutor tinha tirado a carta apenas há cerca de um ano, o que significa que se encontrava no período probatório durante o qual pode ficar com o documento cassado e ser obrigado a aprender outra vez a conduzir. As idades dos automobilistas apanhados, todos homens, variam entre os 27 e os 33 anos.
Apesar de não terem sido detidos, por não serem suspeitos de crime nenhum, os seis infractores viram-lhes levantados 21 autos de contra-ordenação ao Código da Estrada: além de seguirem em excesso de velocidade, foram vistos a fazer manobras perigosas. Quando se aperceberam da presença da GNR, dois deles tentaram fugir fazendo marcha atrás em plena auto-estrada. Não conseguiram, porém, ir longe, tendo sido mandados parar pelos guardas.
De acordo com um comunicado da GNR, para interromper a corrida ilegal, uma prática também conhecida por street racing, foi preciso montar uma operação na qual se procedeu a um corte total da auto-estrada. Os infractores seguiam na direcção Sul-Norte. O street racing é relativamente frequente neste troço da A2, embora ocorra também noutros pontos do país, como na A1. Para participar nestas competições, os pilotos amadores recorrem a oficinas que transformam banais carros utilitários – na corrida desta madrugada havia um Honda, um Subaru e um Seat, entre outras marcas  – em bólides capazes de atingir perto de 300 km/hora.
De acordo com o tenente Celso Pereira, do destacamento de trânsito de Setúbal, a GNR vai continuar a controlar diariamente as corridas ilegais, recorrendo para isso a viaturas descaracterizadas.

sábado, 25 de julho de 2015

Gaivotas "assassinas" no Reino Unido. Até o primeiro-ministro está preocupado

Gaivotas "assassinas" no Reino Unido. Até o primeiro-ministro está preocupado


Gaivotas "assassinas" no Reino Unido. Até o primeiro-ministro está preocupado

Fotografia © Leonel de Castro / Global Imagens
Este verão as gaivotas já mataram dois cães e atacaram uma idosa e uma criança.
Com
as histórias de ataques de gaivotas a multiplicarem-se no Reino Unido
este verão, especialmente na região da Cornualha, os jornais britânicos
já falam em gaivotas "assassinas". Já há dois relatos de cães mortos por
gaivotas, e uma criança e uma idosa foram também atacadas pelos
pássaros, o que levou o primeiro-ministro David Cameron a pronunciar-se
sobre a situação.

Quando visitava a região da Cornualha na semana
passada, David Cameron disse que era necessário que houvesse uma "grande
conversa" sobre os perigos das gaivotas. "Temos de ouvir as pessoas que
realmente percebem deste assunto", disse o primeiro-ministro, que não
quis dar "uma resposta imediata" acerca da necessidade de um abate em
massa.

Na Cornualha, um menino de quatro anos foi atacado por uma gaivota enquanto comia. O Guardian
fala de "fraca pontaria" da parte da gaivota, que estaria a tentar
apanhar a comida do rapaz mas acabou por magoar-lhe o dedo. Já o caso de
uma mulher de 66 anos, que foi atacada na cabeça por uma gaivota e teve
que ser hospitalizada. levantou mais preocupação. "Fiquei assustada.
Não só estava a sangrar como tinha medo que ela voltasse", disse a idosa
ao jornal britânico.

Existem mesmo casos de cães mortos por
gaivotas. Até agora, um Yorkshire Terrier e um Chihuaha terão sido
atacados e mortos por gaivotas, à bicada, em dois incidentes diferentes.
Após a morte do Chihuaha, que se chamava Bella, um porta-voz da
sociedade de proteção animal britânica, a RSPCA, disse ao jornal local Exeter Express que esperava que as pessoas não ficassem assustadas. "Incidentes como este são muito incomuns", disse.

Num texto de opinião no Guardian,
o perito em história natural Patrick Barkham alerta para o facto de que
os confrontos com gaivotas costumam acontecer nesta altura do ano, no
princípio do verão, quando as gaivotas estão a proteger os ninhos com as
suas crias, o que as pode levar a comportamentos mais agressivos. "Nós
causámos um aumento nas populações urbanas de gaivotas", escreve
Barkham, "porque tirámos o peixe do mar".

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